Uma das frases mais recorrentes para os vestibulandos e estudantes de medicina é o que te levou fazer medicina? E em 95% das respostas é porque estes gostam de ajudar as pessoas. Um grande erro do jovem pensar que somente á medicina tem este papel, uma vez que ele teve ajuda de professores formados em diversas áreas para ajudá-ló passar.
O que me levou pensar nisso foi o fato que um dia eu disse isso para meu professor psicanalistas e por eu ter dito isso me senti rasa, fragilizada e me questionei se era só está aérea entre as diversas que eu poderia ajudar as pessoas. Logo, fiquei imaginando que uma sociedade só se forma se cada um ajudar os outros, do motorista de ônibus que leva você ao cursinho, trabalho ou escola, está te ajudando mesmo que esteja pagando este veículo, pois na medicina para ajudar também irá ganhar dinheiro com isso. Ao professor, que sem ele em sua vida não teria aprendido quase nada, a profissão mais desvalorizada é á que mais ajuda pessoas diariamente.
Então, o que eu quero trazer com isto é uma reflexão, será que APENAS por causa disso que você quer ser médico? ou é por status, dinheiro, ou por ter aéreas diversas que te encanta, ou ´porque é um sonho para teus pais e não quer frustá-lós. Quando escolher um curso, pense em você, procure um terapeuta o qual vai te ajudar melhor nessas suas escolhas. Por fim, eu pretendo sim ajudar as pessoas na medicina, mas não somente isso me fez escolher-lá.
Aprendendo com Trótula de Salerno
Sejam Bem-vindos(as) ao meu Blog, meu nome é Lídia Silveira, tenho 19 anos e moro em Itabuna-Bahia. Meu objetivo principal é dizer sobre a minha jornada na UFSB e sobre a minha paixão pela Ginecologia e a Medicina, espero que gostem e aproveitem.
O Blog
terça-feira, 13 de agosto de 2019
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
SETEMBRO AMARELO...
Eu tenho depressão, e diversas vezes tentei me matar. Afinal, não é legal expor isso em uma rede social e contar para milhares de pessoas. Diante disso, me calei por muito tempo, chorei, sofri e não contava nem para os meus pais o que se passava na minha cabeça. Alguns, me achavam ''doida'', pelo meu jeito ''alegre'' e '''conturbado''. Mas, ninguém sabia o que me deixava dessa forma.
Conheci pessoas que em vez de me alegrar, me trouxeram dor e mais depressão. Outras vezes, nem conseguia ir para escola, por conta do bullying. Repeti de ano por conta disso, meus familiares perguntavam o que estava acontecendo comigo, e não me ajudava, dizia coisas para me deixar para baixo e eu só chorava.
Na primeira vez que eu tentei me suicidar, eu estava namorando, achava que o erro era meu, não ele que me abusava psicologicamente e fisicamente. Culpava meus pais, porque eles não aceitavam o meu ''amor''. Eu era muito nova, e deixei me levar por influências de quem eu achava que queriam o meu ''bem''. Ano passado, tentei me suicidar, pensamentos rolavam, chegando o Enem, procurei uma válvula de escape, as drogas.
Abusei do álcool e de substâncias que continham cafeína para me deixar ligadona. Atualmente, não deixei de ter depressão, quando eu me sinto mal eu como, mas eu procurei ajuda, porque isso também estava me deixando péssima. Fui ao psiquiatra, estou tomando remédio, procurei o psicólogo da minha universidade e não me ajudou em nada. Por fim, eu me cuido, sei os meus limites e não quero me suicidar. Penso no meu futuro, isso machuca. Pelo menos, os momentos tristes que eu tenho é pouco, hoje, estou triste, na bad e com medo. Porém, estou escrevendo e fazendo algo que eu gosto. Compartilhar para as pessoas e dizer que não estão sozinhas.
Caso você ter pensamentos suicidas, ligue 188 para o CVV, VALORIZE SUA VIDA, FALAR É A MELHOR SOLUÇÃO!
Obrigada!
Conheci pessoas que em vez de me alegrar, me trouxeram dor e mais depressão. Outras vezes, nem conseguia ir para escola, por conta do bullying. Repeti de ano por conta disso, meus familiares perguntavam o que estava acontecendo comigo, e não me ajudava, dizia coisas para me deixar para baixo e eu só chorava.
Na primeira vez que eu tentei me suicidar, eu estava namorando, achava que o erro era meu, não ele que me abusava psicologicamente e fisicamente. Culpava meus pais, porque eles não aceitavam o meu ''amor''. Eu era muito nova, e deixei me levar por influências de quem eu achava que queriam o meu ''bem''. Ano passado, tentei me suicidar, pensamentos rolavam, chegando o Enem, procurei uma válvula de escape, as drogas.
Abusei do álcool e de substâncias que continham cafeína para me deixar ligadona. Atualmente, não deixei de ter depressão, quando eu me sinto mal eu como, mas eu procurei ajuda, porque isso também estava me deixando péssima. Fui ao psiquiatra, estou tomando remédio, procurei o psicólogo da minha universidade e não me ajudou em nada. Por fim, eu me cuido, sei os meus limites e não quero me suicidar. Penso no meu futuro, isso machuca. Pelo menos, os momentos tristes que eu tenho é pouco, hoje, estou triste, na bad e com medo. Porém, estou escrevendo e fazendo algo que eu gosto. Compartilhar para as pessoas e dizer que não estão sozinhas.
Caso você ter pensamentos suicidas, ligue 188 para o CVV, VALORIZE SUA VIDA, FALAR É A MELHOR SOLUÇÃO!
Obrigada!
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
Caldo Cultural
No dia 31 de Agosto de 2018, ocorreu uma viagem para Pau brasil, no início eu não sabia do que se tratava ao certo. A professora Célia Regina, reuniu a turma do mestrado e do BI de Artes, para o Caldo Poético. Logo, ao chegarmos no local fomos bem recebidos pela produção do local. Diante disso, a Companhia de Teatro Mário Gusmão de Pau Brasil, apresentou peças teatrais, recitou poemas, cantos. Teve também à participação dos indígenas de Olivença e dos capoeiristas do local.
Portanto, a pauta principal ressaltou os crimes de ódio aos negros e principalmente as mulheres negras, outro assunto, foi o crime aos LGBT´S. Gostaria de ressaltar, a importância de palestras como está. Com a participação especial de Alba Cristina, Atriz e Professora de Itabuna. Nesse sentido, falou sobre momentos que passou como mulher e negra, vindo de uma família simples, De fato, o seu relato emocionou a plateia e os alunos da escola.
Por fim, com a Banda Negras Perfumadas e a Percussão de Canavieiras. Dessa forma, foi uma viagem espetacular, onde conheci o 3 Caldo Poético, Arte Negra e Resistência, a influência sobre a cultura afro-brasileira e sua importância de ser debatida. Seja ela, nas mídias, nas escolas e no meio social. Gostaria de parabenizar a produção e aos professores Rafael e Célia, por levar seus alunos para debates como este. Pois, tenho imensa gratidão por ter participado de tal. Assim, encerro meu quadrimestre melhorando meu processo de construção pessoal.
Indígenas de Olivença
Plateia que estavam no caldo
domingo, 26 de agosto de 2018
Relatório de Artes
Ao longo destes 4 quadrimestres, aprendi o que é arte, tive uma leitura breve do livro Contos de Imaginação e Mistério de Edgar Allan Poe, viajei para Pau Brasil, Conheçi o TED e fiz uma rádio novela. Portanto, agradeço à professora Célia Regina por toda calma e paciência que teve em sala de aula. Aos meus colegas, foi um prazer trabalhar com todos.
No início das aulas, estava com receio se as aulas iriam ser boas, os colegas seriam legais e se eu gostaria do Componente Campo Das Artes. Dessa forma, aprendi gostar dos colegas, do curso e me encantei com ás aulas, ficava aguardando ansiosamente para chegada de tal. Quando a professora Célia pediu para algum aluno digitar o livro, logo me prontifiquei. Digitalizei e mandei para meus colegas. Nesse sentido, começei ler alguns contos, o que mais me chamou atenção foi O Gato Preto. Porém, na hora do sorteio peguei outro conto, ‘’Uma descida em Maellstron’’.
De fato, não era o que eu queria, mas chamei meus colegas, Islânia e Joandeson, para fazer o trabalho comigo. Entretanto, marcamos de se reunirmos na Universidade e discutimos o que poderíamos dizer sobre o conto. Nossa ideia inicial foi de fazer uma Rádio Novela, analisamos o conto novamente e resumirmos as partes mais importantes para ser contada. (Eu) fiquei como narradora, (Islânia) como o velho e (Joandeson) como Luíz.
Por fim, gravamos no celular e foi editado por minha colega, com efeitos sonoros como, o som do mar, do furacão e uma trilha sonora por fim, ‘’O Velho e o Moço’’ de Los Hermanos. Logo, tenho uma sensação de dever cumprido do meu componente, e o imenso prazer de ter saído da caixinha e ter indo em busca de mais senso crítico nas aulas de artes.
Homenagem para alguém que é especial para mim...
A história de Edileuza Silveira é de muitas mulheres que sofrem desse mal chamado câncer de mama. No caso de Edileuza, a proliferação foi rápida, mesmo fazendo consultas anuais e dizendo aos médicos que sentia dores fortes, os médicos continuavam a rejeitar e negavam fazer os exames mais complexos. Ao fazer a mamografia não diagnosticava nada, mas mesmo sentindo essas dores fortes, e por negligencia medica, pagou uma clinica particular e por vontade própria fez a ultrassonografia, foi onde descobriu que seu nódulo estava avançado. Nesse sentido, preferiu procurar por uma médica em salvador, e lá fez procedimentos em busca de melhorar sua saúde. Ainda sim, a metástase foi inevitável, mas Edileuza continuou a lutar, sobreviveu por cirurgias e só veio a falecer após quatro anos. Enfim, por conta de uma embolia pulmonar e trombose veio á falecer. Venho dizer que a historia dela é apenas uma de várias mulheres que descobrem o câncer de mama todos os dias. É importante ressaltar a necessidade manter os exames e o auto-exame em dias, lembrando que com histórico familiar é necessário examinar-se de seis em seis meses juntamente com mamografias.
A Homenageada, minha tia Edileuza
Eu na amostra cultural representando o Outubro Rosa.
sábado, 25 de agosto de 2018
Encerramento do quadrimestre...
Gostaria de agradecer aos professores Joel e Jannaína por essa exposição rica de ensinamentos que foram dados em Matemática e Espaço. Nesse sentido, tenho a sensação de dever cumprido e que esse encerramento de quadrimestre foi muito gratificante para mim e para meus colegas. Logo após ouvir tantos elogios de professores e alunos, o quanto foi difícil para meu grupo formado por Anderson, Franciel e Lídia (eu), fizemos de tudo para que ficasse como planejamos, e foi ainda melhor.
Nesta foto, eu e Franciel, estamos com o grupo da Sede de Itabuna -Noturno, na temática deles e ensinamentos foram feitos pavimentação em formato de coração usando cores da bandeira LGBT. Ademais, almofadas de mariposas, lusona com o simbolo GIRL POWER e por fim, fractais de quadrados.
Em seguida com o pessoal do Cuni de Ilhéus, formado por Gilmara e Diego, na temática deles mostraram que o começo foi super difícil, com erros, imperfeições e por fim, foi melhorando seu processo durante as aulas.
Continuando com outro pessoal do Cuni de Ilhéus, com essa exposição maravilhosa. Imagino o trabalho que deve ter sido para fazer. Portanto, parabéns aos envolvidos e aos professores.
Outra foto, agora com o pessoal do BI da Sede turma 11. Adorei a forma simples de fazer a mariposa na bolsa, os fractais feitos de perolas adesivas e a pavimentação em formato de cubos que se encaixa.
E por fim, e que não poderia faltar o mais aguardado, o do meu grupo. No começo não iriamos fazer com este tema, Outubro Rosa, porém tive a brilhante ideia de juntar dois temas, Saúde e Matemática. De fato não foi fácil, no começo meu grupo ficou com indecisão de juntar a mariposa, fractais, lusona e pavimentação em algo bonito e que representaria o que foi planejado. Logo, debatemos e chegamos à uma conclusão, a lusona feita de pregos em formato de um heptágono, e com as coordenadas que o professor Joel ensinou. As mariposas de várias formas, uma em meu pulso em formato de pulseira, mariposas feitas de fitas, barbante e até de papel cartão. Os fractais com o brinco feito de arame e bastante desejado pelas meninas, outro no meio em formato de um quadro e o de triângulos. Adiante a pavimentação que remetemos à metástase, a calça que estava vestida, e um descansador de panela, onde remetemos o machismo enraizado em nossa cultura, porque o lugar da mulher deve ser na cozinha, o que sabemos que não é. Meu sentimento agora é de gratidão por todos os ensinamentos do Professor Joel e da Janaínna neste quadrimestre.
Minhas colegas Anastásia e Claudiane, duas mulheres maravilhosas e emponderadas.
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
Contos de Imaginação e mistério Edgar Allan Poe
No início do quadrimestre, a professora Célia Regina que ensina a disciplina Campo das Artes, pediu para os alunos ler o livro contos de imaginação e mistério de Edgar Allan Poe. Logo me prontifiquei para digitalizar e encaminhar para os emails dos alunos do componente.
Atuação inspirada no conto.
Desenho, som e atuação, inspirado no conto.
Bordado inspirado no conto
O meu grupo realizou uma rádio novela, que fragmentamos partes importantes do conto e transformamos em algo simples e de bom agrado.
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